A discussão em torno da canalização da água do Farol de Santa Marta para Ilha de Laguna promete esquentar ainda mais essa semana.
No sábado, 17 de julho, às 17h 00 min, no salão paroquial do Farol, a comissão e cerca de 40 chefes de família se reuniram para discutir o assunto e tomar algumas decisões, já que a CASAN continua fazendo a canalização sem o licenciamento ambiental.
A comunidade exige a demarcação da área do aqüífero, a vazão e as medidas de proteção para garantir o futuro do abastecimento.
“Á água não é só para as comunidades da Ilha e sim para os loteamentos previstos para depois do asfaltamento da estrada”. Alertou Maria de Fatima do Nascimento, moradora nativa do Farol.
O encontro de sábado teve caráter educativo e esclarecedor, na ocasião foi apresentada uma projeção da Ilha de Laguna após o asfaltamento da Rodovia SC-100, desconhecida por lideranças de outras comunidades que fizeram manifestações pelo o asfaltamento da estrada.
Somados são doze loteamentos, totalizando mais de cinco mil lotes, minúsculos, alguns de 200 metros quadrado, todos previstos para área do aqüífero, a única fonte de água potável da região.
Semana passada uma comissão comunitária esteve no Ministério Público Federal, Fatma e imprensa, onde mostraram sua preocupação, pois o representante da CASAN, Romário José Perdoná, não convenceu com os dados que apresentou na reunião comunitária realizada no dia 10 de julho, no salão paroquial do Farol.
A preocupação dos comunitários é que atualmente já falta água em época de estiagem e na temporada de verão, e que, a distribuição indiscriminada para toda Ilha de Laguna, irá salinizar o aqüífero.
Participou da reunião o advogado ambientalista, Aldo Fernando Assunção, autor de várias Ações Civis Públicas em defesa da água e da biodiversidade da região do Cabo de Santa Marta e Ilha de Laguna.
Segundo ele, “a região do Cabo de Santa Marta é o único espaço da zona costeira do estado que ainda está preservado e agora corre o risco de ser alvo de projetos irresponsáveis e da especulação imobiliária, que já vem ocorrendo, e tende a se intensificar com o asfaltamento. A água e o peixe é o bem mais precioso local, e devemos proteger o território que os abriga”.
Segundo o presidente da associação dos pescadores do Farol, Antônio Carlos Rabelo Bernardo, “caso não haja intervenção dos órgãos competentes, um movimento social será realizado e todos os presentes na reunião estão unânimes ao movimento”, conclui.
Além da água, esse espaço possui um patrimônio natural e cultural singular, que atrai turistas do mundo inteiro e sua destruição afetará diretamente a visitação com conseqüências diretas na renda de diversos pescadores do Farol que sobrevivem do turismo familiar.
Foi apresentada aos participantes uma amostra das paisagens naturais da região, o mapa da água, as ameaças e a proposta de criação do Parque Natural e Arqueológico Municipal do Cabo de Santa Marta, o qual já possui o parecer da Fatma (Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina).
Está sendo convocada pela Associação dos Pescadores Artesanais do Farol de Santa Marta uma reunião geral, agendada para o dia 28 de julho, as 17h 00min, no Salão Paroquial do Farol de Santa Marta, onde serão chamados, entre outros, o presidente da CASAN, Valmor de Luca, o prefeito Municipal de Laguna, Célio Antonio, a Câmara de Vereadores, a Fatma, o GRPU, o IPHAN, ICMbio - APA da Baleia Franca, imprensa, associações e ONGs.
Será enviado nota a imprensa para divulgação do sério risco que a comunidade está correndo e tornar a público ações predatórias que estão ameaçando todo patrimônio natural e arqueológico da região do Cabo de Santa Marta.
O Blog: sosfaroldesantamarta.blogspot.com, foi criado para divulgar os acontecimentos.
Entenda o caso:
1) A CASAN começou a canalização da água do Farol de Santa Marta para toda Ilha de Laguna;
2) A comunidade do Farol alega que já falta água em época de estiagem e pico de verão e protestou;
3) A CASAN foi chamada na comunidade para esclarecer a situação e não convenceu;
4) Uma comissão comunitária foi formada e esteve no Ministério Público solicitando o licenciamento ambiental;
5) A Fatma não sabe se a CASAN precisa do licenciamento;
6) A CASAN continua fazendo a canalização;
7) A comunidade do Farol de Santa Marta exige o licenciamento ambiental e proteção da região antes da canalização.
No sábado, 17 de julho, às 17h 00 min, no salão paroquial do Farol, a comissão e cerca de 40 chefes de família se reuniram para discutir o assunto e tomar algumas decisões, já que a CASAN continua fazendo a canalização sem o licenciamento ambiental.
A comunidade exige a demarcação da área do aqüífero, a vazão e as medidas de proteção para garantir o futuro do abastecimento.
“Á água não é só para as comunidades da Ilha e sim para os loteamentos previstos para depois do asfaltamento da estrada”. Alertou Maria de Fatima do Nascimento, moradora nativa do Farol.
O encontro de sábado teve caráter educativo e esclarecedor, na ocasião foi apresentada uma projeção da Ilha de Laguna após o asfaltamento da Rodovia SC-100, desconhecida por lideranças de outras comunidades que fizeram manifestações pelo o asfaltamento da estrada.
Somados são doze loteamentos, totalizando mais de cinco mil lotes, minúsculos, alguns de 200 metros quadrado, todos previstos para área do aqüífero, a única fonte de água potável da região.
Semana passada uma comissão comunitária esteve no Ministério Público Federal, Fatma e imprensa, onde mostraram sua preocupação, pois o representante da CASAN, Romário José Perdoná, não convenceu com os dados que apresentou na reunião comunitária realizada no dia 10 de julho, no salão paroquial do Farol.
A preocupação dos comunitários é que atualmente já falta água em época de estiagem e na temporada de verão, e que, a distribuição indiscriminada para toda Ilha de Laguna, irá salinizar o aqüífero.
Participou da reunião o advogado ambientalista, Aldo Fernando Assunção, autor de várias Ações Civis Públicas em defesa da água e da biodiversidade da região do Cabo de Santa Marta e Ilha de Laguna.
Segundo ele, “a região do Cabo de Santa Marta é o único espaço da zona costeira do estado que ainda está preservado e agora corre o risco de ser alvo de projetos irresponsáveis e da especulação imobiliária, que já vem ocorrendo, e tende a se intensificar com o asfaltamento. A água e o peixe é o bem mais precioso local, e devemos proteger o território que os abriga”.
Segundo o presidente da associação dos pescadores do Farol, Antônio Carlos Rabelo Bernardo, “caso não haja intervenção dos órgãos competentes, um movimento social será realizado e todos os presentes na reunião estão unânimes ao movimento”, conclui.
Além da água, esse espaço possui um patrimônio natural e cultural singular, que atrai turistas do mundo inteiro e sua destruição afetará diretamente a visitação com conseqüências diretas na renda de diversos pescadores do Farol que sobrevivem do turismo familiar.
Foi apresentada aos participantes uma amostra das paisagens naturais da região, o mapa da água, as ameaças e a proposta de criação do Parque Natural e Arqueológico Municipal do Cabo de Santa Marta, o qual já possui o parecer da Fatma (Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina).
Está sendo convocada pela Associação dos Pescadores Artesanais do Farol de Santa Marta uma reunião geral, agendada para o dia 28 de julho, as 17h 00min, no Salão Paroquial do Farol de Santa Marta, onde serão chamados, entre outros, o presidente da CASAN, Valmor de Luca, o prefeito Municipal de Laguna, Célio Antonio, a Câmara de Vereadores, a Fatma, o GRPU, o IPHAN, ICMbio - APA da Baleia Franca, imprensa, associações e ONGs.
Será enviado nota a imprensa para divulgação do sério risco que a comunidade está correndo e tornar a público ações predatórias que estão ameaçando todo patrimônio natural e arqueológico da região do Cabo de Santa Marta.
O Blog: sosfaroldesantamarta.blogspot.com, foi criado para divulgar os acontecimentos.
Entenda o caso:
1) A CASAN começou a canalização da água do Farol de Santa Marta para toda Ilha de Laguna;
2) A comunidade do Farol alega que já falta água em época de estiagem e pico de verão e protestou;
3) A CASAN foi chamada na comunidade para esclarecer a situação e não convenceu;
4) Uma comissão comunitária foi formada e esteve no Ministério Público solicitando o licenciamento ambiental;
5) A Fatma não sabe se a CASAN precisa do licenciamento;
6) A CASAN continua fazendo a canalização;
7) A comunidade do Farol de Santa Marta exige o licenciamento ambiental e proteção da região antes da canalização.
Fotos: Carolina Gomez da Silva
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