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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lideranças do Farol de Santa Marta formam Comissão Comunitária




A Comissão Comunitária foi criada para cobrar propostas e ações governamentais para o ordenamento do turismo e da pesca no Farol de Santa Marta.
Foram levantadas quatro prioridades de ação que já começaram a ser debatidas.
São elas:
1)Saneamento básico da Prainha do Farol de Santa Marta;
2)Ordenamento da pesca;
3)Ordenamento do turismo e
4)Plano Diretor do município de Laguna.


Saneamento básico

As reuniões preliminares que discutiram o esgoto da Prainha do Farol de Santa Marta foram realizadas nos dias 30 de março e 30 de abril de 2010 no Salão Paroquial.
Estiveram presentes a CASAN, Prefeitura Municipal de Laguna, UNESC, Clímax, Nascente, Ana Echavenguá (Eco e Ação) e comissão Comunitária.
Os dois primeiros encontros serviram para dar ciência da formação da Comissão Comunitária e para apresentar oficialmente o problema a CASAN e a Prefeitura Municipal de Laguna, buscando solução. Como medida de ação emergente, foi levantada a proposta e discutida a viabilidade de instalação de uma rede paliativa coletora paralela aos córregos afim separar o esgoto do fluvial.
O próximo passo será agendar uma reunião da Comissão Comunitária com o Prefeito Célio Antônio e com o presidente da CASAN, Valmor de Lucca.


Pesca

Portaria 171, que regulamentou a pesca da Tainha foi apresentada aos pescadores da APA da Baleia Franca pelo CEPSUL, órgãos de pesquisa vinculado ao IBAMA. A reunião foi realizada no dia 24 de março de 2010, na Praia do Cardoso, Farol de Santa Marta.
O debate foi provocado pela Comissão Comunitária e contou com pescadores do litoral catarinense na área compreendida entre Florianópolis e Rincão.
Dia 28 de abril de 2010, também na Praia do Cardoso, em reunião com a Policia Ambiental de Laguna, Ministério da Pesca, IBAMA, Sindicato dos Pescadores de Laguna e Associação dos Pescadores do Farol, foi discutida a fiscalização da pesca da tainha. O Objetivo é intensificar a fiscalização.
De acordo com a Portaria 171, barcos industriais só podem pescar a cinco milhas da costa, em Santa Catarina e a dez milhas no estado do Rio Grande do sul.
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Turismo


A Praia Grande virou estrada...

Com certeza é um dos motivos da queda de visitação turística do local.
Um dos redutos mais procurados pelo turista qualificado do Farol de Santa Marta, conhecido por suas paisagens, sítos arqueológicos e praias tranquilas, está ameaçado pelo tráfego de veículos indiscriminado e cada vez mais acentuado.
O que se vê atualmente são visitantes inoportunos embarcados em 4X4, triciclos, quadriciclos e motos que usam sambaquis para "treino" e a praia Grande como estrada para chegar a praia da Galheta, fazer acrobacias ou "encurtar o caminho" ao Farol de Santa Marta.
Inflação de trânsito, crime ambiental e contra o patrimÔNIO cultural que foi denunciado ao Ministério Público Estadual e Federal.
O tráfego de veículos fora das vias oficiais é uma das prioridades de discussão da Comissão Comunitária.
O documento que oficializa a denuncia, foi protocolado junto ao Ministério Público Federal, fundação lagunense de meio ambiente (Flama), IPHAN, Polícia Ambiental e Departamento de Meio Ambiente da Polícia Federal.
A irregularidade é apontada como uma das principais ameaças ao patrimônio natural e cultural e ao turismo da região.
O tráfego intenso está descaracterizando e degradando sítios arqueológicos e praias.
Este prejuízo gravíssimo ao meio ambiente, vem em desencontro com a vocação natural da região que é o eco-turismo.






















Fotos e texto Rasgamar



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