ESTÃO PROSTITUINDO O NOME E A CULTURA DO FAROL DE SANTA MARTA
Por João Batista Andrade*
O histórico Farol de Santa Marta, monumento construído em 1891 para guiar os navegadores e os pescadores artesanais está tendo seu nome prostituído pela ganância dos novos exploradores.
A cada dia se vê a imagem ou o nome do Farol de Santa Marta em alguma coisa.
Nomes de sites, camisetas, bares, pousadas, até o nome de nossa padroeira virou marca de surf. Tudo comandado pelos “caros” de fora, oportunistas, que intensificam a prostituição.
Algumas mensagens fogem a regra e imitam campanhas da tradicional ONG-Rasgamar, nativa do Farol, ÚNICA, que atua desde a década de 80 produzindo camisetas artesanais com mensagens ecológicas para a preservação do patrimônio natural e cultural do lugar.
Depois do mundial de surf realizado na Praia do Cardoso, além do patrocinador do evento, outras marcas passaram a usar o nome e a imagem do lugar para vender seus produtos, sua coleção e satisfazer seus anseios econômicos.
Infelizmente, algumas pessoas nativas do Farol de Santa Marta ao invés de se fortalecerem na luta em defesa do patrimônio colocado a sua disposição, aliam-se a esses falsificadores e oportunistas aumentando a prostituição que tende a se intensificar.
O resultado disso é que a cada dia aparece uma camiseta diferente, ou outro artigo usando a figura do Farol de Santa Marta, única e exclusivamente para vender, descaracterizar e contribuir para destruição do lugar.
Junto com a prostituição está vindo o público que ajuda a prostituir. A divulgação que estão fazendo do Farol de Santa Marta na mídia escrita e falada e a tendência suicida de fazer eventos internacionais coloca em cheque o último lugar “roots” de Santa Catarina.
E a coisa pode se agravar!
O Farol de Santa Marta está virando “TERRA DE NINGUÉM”.
Não é surpresa, pois raramente encontramos apoio desses que fazem parte da prostituição.
Esta ação está acabando com o sossego do lugar, assim como acabou com outros tantos.
Constantemente estamos vendo pessoas estranhas, usando camisetas “vazias” com a foto ou nome do Farol de Santa Marta sem ao menos olhar ao redor e perceber o contexto que está na frente de seus olhos.
Exploram o nome do lugar e depois do feriado e da temporada fecham o estabelecimento e o caixa e deixam os prejuízos.
Estabelecimentos onde tudo parece ser do Farol de Santa Marta, mas na real, tudo vem de fora, “Made in China” enganam o turista, visando uma única coisa: O dinheiro.
O “lucro” de poucos está trazendo o prejuízo de todos, aliás, já estamos no prejuízo. Depois vêm o empobrecimento.
A nossa arma é o consumo. O turista pode ajudar evitando o consumo desses produtos.
Exija procedência daquilo que você compra e ajude a salvar o Farol de Santa Marta da prostituição total.
A mesma que está trazendo para o lugar milhares de pessoas SOMENTE para passar a noite, consumir bebidas alcoólicas, usar drogas pesadas e ouvir músicas de péssima qualidade.
É triste pensar que há pouco tempo atrás tínhamos um público bem diferente.
Famílias, forró, regae, free surf, contato com a natureza e nativos andando pelas ruas.
Uma boa lembrança!
Do paraíso ao inferno!
Esse não pode ser o fim do Farol de Santa Marta.
Informe-se, visite o espaço cultural da ONG-Rasgamar, conheça a nossa história, participe dessa discussão e tome a sua atitude.
* João Batista Andrade nasceu no Farol de Santa Marta é formado em administração pela UFSC e fundador da ONG Rasgamar.
Por João Batista Andrade*
O histórico Farol de Santa Marta, monumento construído em 1891 para guiar os navegadores e os pescadores artesanais está tendo seu nome prostituído pela ganância dos novos exploradores.
A cada dia se vê a imagem ou o nome do Farol de Santa Marta em alguma coisa.
Nomes de sites, camisetas, bares, pousadas, até o nome de nossa padroeira virou marca de surf. Tudo comandado pelos “caros” de fora, oportunistas, que intensificam a prostituição.
Algumas mensagens fogem a regra e imitam campanhas da tradicional ONG-Rasgamar, nativa do Farol, ÚNICA, que atua desde a década de 80 produzindo camisetas artesanais com mensagens ecológicas para a preservação do patrimônio natural e cultural do lugar.
Depois do mundial de surf realizado na Praia do Cardoso, além do patrocinador do evento, outras marcas passaram a usar o nome e a imagem do lugar para vender seus produtos, sua coleção e satisfazer seus anseios econômicos.
Infelizmente, algumas pessoas nativas do Farol de Santa Marta ao invés de se fortalecerem na luta em defesa do patrimônio colocado a sua disposição, aliam-se a esses falsificadores e oportunistas aumentando a prostituição que tende a se intensificar.
O resultado disso é que a cada dia aparece uma camiseta diferente, ou outro artigo usando a figura do Farol de Santa Marta, única e exclusivamente para vender, descaracterizar e contribuir para destruição do lugar.
Junto com a prostituição está vindo o público que ajuda a prostituir. A divulgação que estão fazendo do Farol de Santa Marta na mídia escrita e falada e a tendência suicida de fazer eventos internacionais coloca em cheque o último lugar “roots” de Santa Catarina.
E a coisa pode se agravar!
O Farol de Santa Marta está virando “TERRA DE NINGUÉM”.
Não é surpresa, pois raramente encontramos apoio desses que fazem parte da prostituição.
Esta ação está acabando com o sossego do lugar, assim como acabou com outros tantos.
Constantemente estamos vendo pessoas estranhas, usando camisetas “vazias” com a foto ou nome do Farol de Santa Marta sem ao menos olhar ao redor e perceber o contexto que está na frente de seus olhos.
Exploram o nome do lugar e depois do feriado e da temporada fecham o estabelecimento e o caixa e deixam os prejuízos.
Estabelecimentos onde tudo parece ser do Farol de Santa Marta, mas na real, tudo vem de fora, “Made in China” enganam o turista, visando uma única coisa: O dinheiro.
O “lucro” de poucos está trazendo o prejuízo de todos, aliás, já estamos no prejuízo. Depois vêm o empobrecimento.
A nossa arma é o consumo. O turista pode ajudar evitando o consumo desses produtos.
Exija procedência daquilo que você compra e ajude a salvar o Farol de Santa Marta da prostituição total.
A mesma que está trazendo para o lugar milhares de pessoas SOMENTE para passar a noite, consumir bebidas alcoólicas, usar drogas pesadas e ouvir músicas de péssima qualidade.
É triste pensar que há pouco tempo atrás tínhamos um público bem diferente.
Famílias, forró, regae, free surf, contato com a natureza e nativos andando pelas ruas.
Uma boa lembrança!
Do paraíso ao inferno!
Esse não pode ser o fim do Farol de Santa Marta.
Informe-se, visite o espaço cultural da ONG-Rasgamar, conheça a nossa história, participe dessa discussão e tome a sua atitude.
* João Batista Andrade nasceu no Farol de Santa Marta é formado em administração pela UFSC e fundador da ONG Rasgamar.
Salve João,
ResponderExcluirconcordo com vc irmão e falo em nome de toda banda JAMAICA GROOVE. A banda começou e se inspirou em nov/2002 aí no Farol de Sta. Marta. Hoje em dia vou muito pouco ao Farol devido a essa invasão, prefiro ficar com as ótimas memórias de outras épocas.
A ostentação e a promiscuídade somadas a total falta de respeito com os moradores nativos deu realmente uma ofuscada na Luz e Energia do pico.
Conte com agente pra essa batalha contra os oportunistas de plantão.
abraço, Paz&Luz.
Gui Santana -PilhA+ BASS
www.JamaicaGroove.com.br