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sábado, 3 de janeiro de 2015

faroldesantamarta.org.br



O site está em construção, deve entrar no ar nos primeiros meses de 2015 e tem como meta a divulgação do patrimônio Natural e Cultural do Cabo de Santa Marta, em especial da opção em hospedagem nas casas de pescadores. 
Participe dessa campanha em favor da divulgação do Turismo de Base Comunitária do Farol de Santa Marta e usufrua de momentos de vivência e contato mais próximos com a cultura e natureza do lugar.

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Nossa História

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Histórico da região do Cabo de Santa Marta Grande


A história da região abrange aproximadamente 5.000 anos, testemunhados pela presença dos maiores sítios arqueológicos tipo Sambaqui do mundo.

Foram encontrados vestígios de outras populações, entre elas:, por volta de 1000 d.C chegaram os ceramistas Jê e trezentos anos depois os Tupi-Guarani, as quais, habitavam a região e tinham como base a pesca, caça e coleta de alimentos, confecção de artefatos líticos e cerâmicos. (Fonte: Arqueologia e preservação – Daniela da Costa Claudino e Deise Scunderlick Eloy de Farias).
O Cabo de Santa Marta ganhou esse nome em 1502, quando, segundo o historiador Lucas Boiteux, o comandante André Gonçalves teria chegado à região em 23 de fevereiro, dia que se festeja Santa Marta segundo o calendário romano. (Farol de Santa Marta – A Esquina do Atlântico – Celso Martins).

  Por volta de 1748, cerca de 40 casais imigrantes açorianos com alguma roupa, ferramentas, sementes e ração, num total de 215 pessoas, foram enviados para povoar a região entre Passagem da Barra, Farol de Santa Marta, Garopaba do Sul e Campos Verdes. ( Estudos para criação da Reserva Extrativista do Cabo de Santa Marta Grande). 

Giuseppe Garibaldi chegou exilado ao Brasil, e por volta de 1839, depois da construção de embarcações nos estaleiros em Camaquã, Rio Grande do Sul; chegado ao mar, seguiu para o Norte em busca do temido Cabo de Santa Marta, para contornando-o, procurar a conquista de Laguna. Tendo-a feito após ter sobrvivido à um naufrágio na laje do Campo Bom.

O Cabo de Santa Marta, primeiro acidente geográfico desde o Chui e conhecido como a esquina do atlântico, foi cenário de muitos naufrágios que resultaram num verdadeiro cemitério de navios no fundo mar. Até que em 1880 o Ministério da Marinha fazia constar à necessidade de um farol. E finalmente, em 1891, o gigante de luz proveniente de lâmpada de alcance de geográfico de 28 milhas, ao dia 11 de junho às 17 horas, 6 minutos e 21 segundos foi aceso. Junto à ele seu irmão gêmeo Chico André, que quando nasceu na localidade de campos verdes, disseram:
- Farol acendeu!
O Parto foi terminado. Então a mãe falou:
- Agora vocês me alevantam, me arrastam um pouquinho e me abram a janela, que eu quero ver a luz do Farol.   

Os lampejos, além de guiar os navegantes, compõem a beleza e a cultura da região, e em conjunto com a natureza e a vila de pescadores formam um espetáculo único.

Em maio de 1909, chega seu Eliziário Patrício, que em 1947 em depoimento a revista Vida Doméstica, nos leva à reflexão.

-" Aqui chegamos em primeiro de maio de 1909. Tudo isso era mato. Não morava aqui mais ninguém, a não ser os faroleiros. Quando chegamos, por não termos onde nos abrigar, fizemos uma barraca com a vela da nossa canoa, e aí moramos por muitos dias, até que fizemos um rancho de palhas. Hoje isto está como o senhor vê, todo povoado. Não sei se fiz bem ou mal."

PRESERVAR O PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL DO CABO DE SANTA MARTA É UM DEVER DE TODOS NÓS.
FAÇA A SUA PARTE!
**quadro pintado por "Chachá"

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